A seleção brasileira de futebol feminino venceu a Colômbia por 1 a 0 na noite deste sábado (30) e conquistou a Copa América da modalidade.
Esse foi o oitavo título verde e
amarelo em nove edições do torneio. A decisão foi disputada no Estádio Alfonso
López, em Bucaramanga, na Colômbia.
O gol da final foi marcado pela
meia-atacante Debinha, de pênalti, aos 38 minutos do primeiro tempo. A infração
foi marcada depois de jogada individual da própria Debinha, que atua como
avante do North Carolina Courage. Aos 30 anos, a mineira é a artilheira da era
Pia Sundhage (treinadora sueca que assumiu a seleção brasileira feminina em
2019) e ultrapassou a marca de 50 gols com a camisa verde e amarela. Ela
também assumiu o protagonismo quando necessário e liderou o time até o título,
que foi o primeiro sob o comando da técnica sueca.
Além das vagas para a Copa do Mundo de
2023 e para as Olimpíadas de 2024, a conquista marcou o sucesso de uma
nova geração do futebol feminino nacional. Pela primeira vez desde 1995, o
Brasil não contou, em uma competição internacional, com pelo menos uma das
estrelas do trio Cristiane, Formiga e Marta. As duas primeiras se aposentaram e
a camisa 10 está se recuperando de uma cirurgia no joelho.
Dessa forma, foram vários nomes que
aproveitaram o torneio para ganhar espaço. Entre outras, no meio de campo, Duda
Santos e Angelina tiveram destaque. A atacante Adriana, vice-artilheira da Copa
com cinco gols, apesar de estar na equipe principal desde 2017, conseguiu ter uma
boa participação pela primeira vez com a camisa verde e amarela já que sofreu
muito com lesões durante a Copa do Mundo de 2019 e nas Olimpíadas de 2020.
Vale destacar a participação do setor
defensivo. Nos seis jogos, o Brasil não sofreu nenhum gol. As atuações da
goleira Lorena e das zagueiras Rafaelle e Tamires foram bastante seguras. Mas a
técnica Pia Sundhage sabe que o time tem bastante a melhorar, principalmente
quando enfrentar adversários de um maior nível.
"A final não foi tão bonita. Fomos
eficientes para manter a vantagem quando a Colômbia estava criando chances. Foi
importante não sofrer gols durante o torneio. Mas, falando da parte tática,
sabemos que temos que melhorar. Algumas vezes, as jogadoras vêm do banco e
mudam a partida. Mas, outras vezes, isso acaba não acontecendo. Vamos trabalhar
para melhorar", disse a europeia em entrevista coletiva.
fonte : Agencia Brasila